O gigante japonês Panasonic anunciou nesta quinta-feira que vai cortar 17 mil vagas no mundo durante os próximos dois anos, após reduzir outros 17.650 postos de trabalho desde março de 2010.
Em 1º de abril, a Panasonic completou a aquisição de todas as ações da Sanyo e da Panasonic Electric. Ao fim de março de 2010, essas três empresas somavam 384.586 empregados.
Nesta quinta-feira, o fabricante de produtos eletrônicos com sede em Osaka apresentou um plano empresarial para dois anos em que estabelece que seu quadro de funcionários, atualmente de 366.937 empregados, ficará em 350 mil em março de 2013.
A Panasonic, primeira fabricante mundial de TV de plasma, não detalhou onde fará os cortes, apesar da imprensa japonesa estimar que ocorram fora do Japão. Os custos de reestruturação são estimados pela companhia em 110 bilhões de ienes (US$ 1,346 bilhões) no ano fiscal de 2012 e de 50 bilhões de ienes (US$ 612 milhões) no ano de 2013, que conclui em março de 2014.
O presidente da Panasonic, Fumio Ohtsubo, foi o encarregado de apresentar nesta quinta-feira aos funcionários o plano empresarial bienal, com cortes que os analistas estimavam inevitáveis pela recente aquisição de Sanyo e de Panasonic Electric. O objetivo da companhia de Osaka é conseguir uma estrutura que permita aplicar novas estratégias de crescimento, assim como reorganizar seu pessoal.
Nesta quinta, a Panasonic anunciou que no ano fiscal concluído em março obteve lucro líquido de 74 bilhões de ienes (US$ 905 milhões), frente às perdas de 103,5 bilhões de ienes (US$ 1,266 bilhão) do exercício anterior.
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