O pequeno CN-VOLET emite luz forte e brilhante, gastando uma fra??o da energia das atuais telas de LED. [Imagem: Science/AAAS]
Indeciso entre uma TV de LCD, plasma ou LED?
Se voc? n?o se decidir logo, poder? se defrontar com uma gama de op??es ainda maior num futuro pr?ximo.
Um grupo de pesquisadores norte-americanos prev? que muito brevemente as telas de nanotubos de carbono dever?o se tornar a mais nova op??o em telas de alta defini??o, com alta qualidade de imagem e menor consumo de energia.
Telas de OLEDs
O novo estudo mostrou que os transistores feitos de nanotubos de carbono consomem menos energia do que os transistores de sil?cio, mesmo mantendo os n?veis de brilho alcan?ados com os componentes atuais.
S?o os transistores que controlam a emiss?o de luz dos pixels individuais da tela.
O achado d? novo impulso aos esfor?os que visam tornar as telas de LEDs org?nicos, ou OLEDs, mais dur?veis e mais eficientes energeticamente.
Os OLEDs j? est?o se tornando uma tecnologia interessante para a produ??o de telas de alto brilho, que equipam telefones celulares, TVs e monitores de computador.
No atual est?gio, eles s?o r?pidos, leves e consomem menos energia do que, por exemplo, a tradicional tecnologia LCD.
Contudo, ainda exigem altas tens?es para funcionar - eventualmente, a ?nica limita??o para que ainda n?o tenham se tornado a tecnologia preferida dos fabricantes.
Esquema do pixel feito com um trans?stor de nanotubos, chamado CN-VOLET - carbon nanotube enabled vertical organic light-emitting transistor, trans?stor emissor de luz org?nico vertical otimizado por nanotubos de carbono. [Imagem: McCarthy et al./Science]
Transistores de nanotubos de carbono
Agora, Mitchell McCarthy e seus colegas mostraram que os transistores de nanotubos de carbono s?o uma alternativa promissora para resolver essa defici?ncia.
A maioria das telas de LEDs org?nicos tem a mesma base: um trans?stor de filme fino feito de sil?cio. O trans?stor alimenta um sandu?che de materiais org?nicos encapsulados por dois eletrodos met?licos.
Os transistores injetam corrente el?trica, por meio dos eletrodos, em suas respectivas pilhas de materiais org?nicos, que emitem os brilhantes feixes de luz que podem ser vistos na tela - os pixels.
Os pesquisadores chamaram seu novo trans?stor de CN-VOLET - carbon nanotube enabled vertical organic light-emitting transistor, trans?stor emissor de luz org?nico vertical otimizado por nanotubos de carbono.
Dissipa??o de pot?ncia
Para fazerem seu trabalho, os transistores precisam ser alimentados com uma determinada tens?o.
O que os pesquisadores demonstraram agora ? que os transistores de nanotubos de carbono precisam de uma tens?o menor - medida em volts - para transmitirem sua corrente - medida em miliamperes.
E eles fazem isto sem comprometer o brilho emitido pela se??o ativa do LED - medido em candelas por ?rea.
Levando em conta todas essas medi??es, chega-se a um indicador, chamado dissipa??o de pot?ncia parasita, que mede, em termos gerais, a energia que o componente desperdi?a para fazer seu trabalho.
Enquanto um OLED tradicional desperdi?a entre 51 e 53% da energia que recebe, o CN-VOLET perde apenas 6% dessa energia.
Com isto, ser? poss?vel construir telas com o mesmo brilho obtido hoje, consumindo menos energia.
Bibliografia:Low-Voltage, Low-Power, Organic Light-Emitting Transistors for Active Matrix Displays
M. A. McCarthy, B. Liu, E. P. Donoghue, I. Kravchenko, D. Y. Kim, F. So, A. G. Rinzler
Science
29 April 2011
Vol.: 332, pp 570-573
DOI: 10.1126/science.1203052
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