Alguns meses atrás, a Apple anunciou sua última versão do iPad. Entre várias atualizações e introduções de recursos tecnológicos, uma novidade chamou a atenção: o tablet, que já era leve e fácil de carregar, ficou bem mais fino. Em relação à primeira versão, lançada pouco mais de um ano atrás, ele perdeu um terço de sua espessura, caindo de 13,4 milímetros para 8,8 milímetros. No fim do mês passado, a LG Electronics lançou uma nova geração de televisores com destaque para o modelo Infinita LEX8, apresentado como pioneiro no uso da tecnologia Nano Full LED – que nada mais é do que um sistema de iluminação que, além de produzir imagens de qualidade superior, ainda permite que se fabriquem displays mais finos. Resultado: a LEX8 oferece, como o novo iPad, tela de 8,8 milímetros de espessura. Contando com a moldura, você passa a ter um televisor de apenas 1,25 centímetro.
Esses dois exemplos, entre vários outros que são revelados regularmente, servem para mostrar como, por meio de tecnologias que são desenvolvidas diariamente, está sendo possível diminuir a olhos vistos a espessura dos painéis. Um televisor de tubo de raios catódicos de 29 polegadas, ainda tão comum em muitas residências, tem mais de 50 centímetros de espessura, ao passo que as TVs mais modernas oferecem displays de pouco mais de um centímetro. E o mais interessante é que essa evolução ocorre a grandes velocidades, o que levanta questões do tipo até onde iremos chegar?... Será mesmo possível criar telas da espessura de uma folha de papel?... Esse futuro ainda está longe?...
Tecnologias à mão
Afinal, levando-se em consideração o iPad e o ritmo de redução que ocorreu com ele da primeira versão para a última, em cerca de 12 anos o tablet da Apple teria mesmo a espessura de uma folha de papel, ou seja, 0,1 milímetro. O mesmo poderia ocorrer com todos os demais equipamentos que utilizam telas, como televisores, monitores, GPSs, celulares etc.
